O comandante geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Foltran, afirmou ontem que não foi planejada nenhuma operação especial para impedir o protesto das mulheres de policiais militares. "Nós iremos administrar os problemas a medida em que forem surgindo". Segundo ele, os comandos das unidades do interior foram orientados apenas a dialogar com as manifestantes na tentativa de desmobilizá-las.
Foltran disse que vê o protesto com muita preocupação pois, para ele, se os policiais forem, de fato, impedidos de deixar os quartéis, "a sociedade é que será prejudicada, quando não tem culpa alguma". "É uma manifestação que não vai surtir efeito nenhum. Só vai causar desgastes ao governo, à polícia e ao próprio movimento", destacou.
O comandante voltou a afirmar que, no momento, não existe nenhuma possibilidade do governo conceder qualquer reajuste salarial. "O governo não tem condições de dar suporte a essas reivindicações, mesmo porque nenhuma categoria de funcionários públicos teve reajuste dos salários."
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A reimplantação da gratificação (PM Especial), de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança, representaria aos cofres públicos cerca de R$ 8 a R$ 9 milhões por mês. "Apelo para o bom senso, para que revejam sua posição e possamos voltar a conversar, quando o governo estiver numa situação financeira mais favorável".