As obras de duplicação da Rodovia do Café (BR-376), em Ponta Grossa começaram nesta quinta-feira (16). É a primeira etapa de toda a duplicação que será feita entre Ponta Grossa e Apucarana, ligando os Campos Gerais ao Norte do Estado, somando 231 quilômetros duplicados. A obra é feita pelo Governo do Paraná em parceria com a concessionária RodoNorte.
Nesta primeira fase, a obra abrange 11 quilômetros de duplicação e uma nova ponte, que ficará sobre o rio Tibagi. Inicialmente, os trabalhos de limpeza de vegetação e topografia estão sendo executados nos dois pontos (km 474 e 472) próximo a Ponta Grossa – sentido Apucarana.
Segundo a RodoNorte, a nova pista terá 7,2 metros de largura, acostamentos e ficará separada da atual pista por meio de um canteiro central de nove metros. Além disso, serão construídos dois viadutos sobre a rede ferroviária e quatro retornos. Há também previsão para corrigir horizontalmente e verticalmente as curvas. O prazo para conclusão desta primeira fase é de 15 meses.
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Os demais trechos que farão parte dessa grande duplicação estão com o projeto executivo em andamento, assim como a ligação entre Apucarana e Califórnia. Toda a obra será feita em etapas. Após os 11 primeiros quilômetros, serão duplicados mais dez quilômetros , cujo projeto está em fase final, e assim por diante. Após finalizado um trecho já será iniciada a duplicação do trecho seguinte. Os projetos e liberações ambientais também serão feitos ao longo de todo o processo, para agilizar a obra.
Como este trecho foi antecipado, não há interferência nas tarifas das praças já existentes (localizadas em Tibagi, Imbaú e Ortigueira), informou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), Nelson Leal Junior.
"Todos os recursos da obra são oriundos das tarifas já cobradas aos usuários da rodovia. Vale lembrar que os serviços prestados pelas bases operacionais da concessionária continuarão, como atendimento, guincho, inspeção rodoviária e ambulâncias", finalizou Leal Junior. O investimento previsto para duplicar a Rodovia do Café, que faz parte do contrato de concessão que durará até 2021, é de R$ 1 bilhão.