A Comissão de Usuários das Rodovias, criada para acompanhar os trabalhos das concessionárias, iniciou ontem a primeira visita de inspeção em um dos lotes do Anel de Integração. Na vistoria, integrantes da comissão - formada por membros do governo, representantes de entidades civis e das concessionárias - checaram oito itens, entre eles atendimento ao usuário, prestação de serviço, condições das pistas, instalações operacionais e acessos de rodovias. O resultado dessa avaliação será entregue hoje ao secretário de Transportes, Nelson Justus.
De acordo com o presidente da comissão, Antônio Celso Ferreira, a vistoria das estradas começou pela Ecovia, por ser o lote mais próximo de Curitiba, onde vivem a maioria dos membros da comissão. Além disso, a movimentação é grande em função da safra, que está sendo escoada rumo a Paranaguá.
Cada um dos integrantes da comissão recebeu uma ficha analítica para fazer a avaliação do trecho, com pesos diferentes de notas para cada item. Por exemplo, são diferentes os pesos dados a rodovias principais e às rodovias de acesso. Há também diferença de trechos numa mesma rodovias. Esses trechos são classificados de principais e secundários, de acordo com o relevo e densidade de tráfego. "Os resultados dessas vistorias vai servir para mostrar as concessionárias onde existem pontos falhos que merecem ser corrigidos", disse, acrescentando que outros dois lotes vão ser vistoriados em maio.
Leia mais:
Provas do concurso da Sanepar serão aplicadas em nove cidades do Paraná neste domingo
Idoso morre após ser atropelado por caminhonete na BR-369, em Jataizinho
Ibiporã continua à espera de ambulatório veterinário
Homem é preso com peixes e patas de capivara em Operação Piracema em Jaboti
Apesar do otimismo de Ferreira, o trabalho da comissão é criticado pela Associação dos Usuários de Rodovias do Paraná. O presidente da associação, Paulo Muniz, considera que essas visitas técnicas não funcionam. Na avaliação dele, fica difícil as concessionárias fiscalizarem a elas mesmas. "quem deve ter poder de cobrar é quem paga. Funciona assim em todas as operações comerciais", disse.