O complexo de Porto Camargo, inaugurado nesta quinta-feira na divisa entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, é formado por cinco pontes, interligadas por uma rodovia, a BR-487. A extensão total, entre pontes e aterros, chega a 16 quilômetros. A obra incorporou modernas técnicas de engenharia do mundo.
As pontes localizam-se sobre o Ribeirão do Veado (com 90 metros), no Canal Leste do rio Paraná (1.483 metros), sobre a Lagoa do Jacaré, na Ilha dos Bandeirantes (com 120 metros), no Canal Oeste (695 metros) e sobre o rio Amambaí (538 metros).
Para construir a estrada que interliga as cinco pontes do complexo, foi feito um canal, de 60 metros de largura, preenchido com areia retirada do rio Paraná, que serviu de fundação para o aterro.
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A construção dos acessos exigiu métodos de engenharia nunca utilizados no Brasil. Houve até adaptação de técnicas utilizadas para construir os famosos diques da Holanda. Em nove dos 13 quilômetros de aterros e acessos foi preciso escavar os solos moles e preencher o trecho com areia.
Bolsas de concreto (um invólucro geotêxtil preenchido com argamassa e areia, com 30 centímetros de altura e um metro de largura) foram assentadas em toda a extensão do aterro, nas duas laterais.
Todas as pontes têm vãos (altura) suficientes para permitir navegação no rio Paraná. São dois canais de navegação já projetados.