Em 2006, 97 pessoas tiveram algum tipo de acidente com energia no Paraná, sendo que 30% resultaram em morte ou lesões graves. Desse total, 36% aconteceram por causa do toque na rede elétrica com objetos ou com a mão, 7% durante tarefas de irrigação ou pulverização da lavoura, 5% em obras da construção civil e manutenção de prédios e 2% por causa de pipas que encostam na rede elétrica.
Para reduzir essa estatística, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e outras 63 companhias distribuidoras de eletricidade do Brasil iniciaram ontem a 2 Semana Nacional de Segurança com Energia Elétrica. No Paraná, a campanha vai até domingo nas em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Maringá e Cascavel, onde a Copel tem sedes regionais. Cerca de 350 técnicos e voluntários farão distribuição de panfletos, de jogos de memória para crianças e protetores de tomadas. E vão orientar a população sobre os riscos e medidas de segurança.
Cinco veículos foram equipados para explicar como funciona a eletricidade, desde a geração até chegar às casas, além de mostrar a de utilizá-la sem desperdícios. Segundo Ronald Ravedutti, diretor de distribuição da Copel, nos últimos três anos aproximadamente 100 mil crianças ouviram recomendações sobre segurança em exposições nas escolas.
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Os riscos mais comuns, diz Ravedutti, estão ligados ao toque da rede elétrica, seja em cabos e fios soltos ou durante procedimentos como poda de árvores, instalação de antenas, manuseio de hastes e ferros pela construção civil. Ou quando crianças empinam pipa. Outro fator de risco é a instalação de vários equipamentos em uma mesma tomada, qo que sobrecarrega a rede e resulta em risco de incêndio.
Folha de Londrina