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Complexo Cutia

Copel inicia a construção do seu maior complexo eólico

Redação Bonde com AEN
16 mai 2016 às 17:57

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- Divulgação/AEN
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O governador Beto Richa esteve nesta segunda-feira (16) no Rio Grande do Norte para participar do ato em que a Copel deu início à construção do seu quarto e maior complexo eólico naquele estado. Com 312,9 megawatts (MW), o Complexo Cutia localiza-se no município de Pedra Grande e representa um investimento de R$ 1,3 bilhão.

Ao lado do governador potiguar, Robinson Faria, Richa ressaltou que com o complexo Cutia, e mais os 15 parques já instalado no Rio Grande do Norte, o investimento da Copel em energia eólica chega a R$ 3 bilhões, com a geração de 630 milhões MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes.

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Ele lembrou que, a partir de 2011, a companhia paranaense passou a se expandir vigorosamente, investindo em diversas regiões do País. "Para explorar o potencial de crescimento da geração de energia a partir de fontes alternativas, criamos, em 2013, a Copel Renováveis, uma subsidiária específica para gerir os negócios neste segmento", disse.

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Com o Complexo Cutia, afirmou Richa, a Copel e seus principais acionistas, o povo do Paraná, consolidam presença em um estado onde incidem os melhores ventos do planeta, em benefício de uma matriz energética cada vez mais limpa para todo o Brasil.

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O mercado de geração e transmissão de energia é de abrangência nacional. Hoje, a Copel tem empreendimentos em dez estados. Com a venda da energia, a Copel traz novas receitas para o Paraná. O governador enfatizou que a diversificação dos investimentos da empresa, em vários estados e diferentes matrizes energéticas, consolida a Copel como um dos gigantes nacionais do setor de energia.


Maior produtor

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Para o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, a construção do complexo consolida o Estado como o maior produtor de energia eólica do Brasil. "Esse parque será fundamental para continuarmos liderando o fornecimento de energia limpa para o Brasil", disse Faria. Ele destacou a parceria com o Governo do Paraná, em especial a Copel.


"O complexo Cutia é mais uma obra no nosso estado da empresa do governo paranaense. Nosso governo faz sua parte, dando condições e segurança jurídica para investimentos como esse. Quem vem gerar empregos e desenvolvimento aqui é bem vindo. Queremos mais emprego, renda e crescimento econômico para o nosso povo", afirmou.

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Maior volume


Apenas em 2016, o Complexo Cutia deve absorver um investimento de mais de R$ 600 milhões, sendo o maior em volume de recursos em curso na Copel atualmente. Cutia terá 179 aerogeradores e já é o quarto empreendimento da Copel nesta matriz energética no Rio Grande do Norte. Os outros três estão em 15 parques nos complexos de Brisa Potiguar, São Bento e São Miguel do Gostoso.

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"O Complexo Cutia renova nossa aposta certeira na parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, pouco mais de um ano após iniciarmos a geração eólica fora do Paraná", ressaltou o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna. O projeto marca, também, o início de uma parceria com a WEG, fabricante catarinense das turbinas do empreendimento. "É um representante nacional que expressa o estado da arte de nossa indústria na cadeia de produção eólica", afirmou Vianna.


O Complexo Cutia será construído em duas etapas. Em outubro de 2017, entram em operação os sete primeiros parques, com capacidade de 180,6 MW distribuídos em 86 aerogeradores. A segunda etapa será concluída em 2018, e adicionará outros seis parques com 132,3 MW em 63 aerogeradores – resultando em 312,9 MW gerados por 149 aerogeradores em 13 parques.

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Quatro complexos


Em março de 2015 a Copel inaugurou seus primeiros aerogeradores no Estado, com o início de operação de três complexos – Brisa Potiguar (183,6 MW), São Bento (94 MW) e São Miguel do Gostoso (105,8 MW, sendo 49% da Copel) – totalizando 330,5 MW em 15 parques.

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Além destes projetos, já concluídos ou em construção, a Copel também possui outros dois parques em carteira, que somam 159 MW e estão aptos a vender energia em futuros leilões de energia do governo federal.


Pioneirismo


A Copel foi uma das pioneiras no estudo da exploração da energia dos ventos para gerar eletricidade no Brasil. Em 1999, inaugurou um parque de 2,5 MW que exibiu os primeiros aerogeradores do sul do país, na cidade de Palmas.


A aposta da Copel no potencial de crescimento da geração de energia a partir de fontes alternativas fez com que criasse, em 2013, uma subsidiária específica para gerir os negócios neste segmento, a Copel Renováveis.


A escolha do Rio Grande do Norte para a expansão da sua capacidade eólica considerou o potencial de geração da região, aferido por análise de dados como frequência, intensidade e direção dos ventos, além do perfil do terreno, plano e aberto. A regularidade dos ventos no Nordeste permite ao Brasil exibir o melhor fator de capacidade para geração com esta fonte no planeta.


Protagonismo


Em 2015, foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas no Brasil, com um investimento que ultrapassou R$ 19 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Em potência, foram acrescidos 2.754 MW ao parque eólico nacional, o quarto maior crescimento no mundo no período - com 4,3% do total, atrás de China (48,5%), EUA (13,5%) e Alemanha (9,5%). Em capacidade instalada, o Brasil ocupa atualmente a décima posição, com 8.715 MW, ou 2% do total mundial.

O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) prevê que a capacidade instalada brasileira alcance 24 mil MW até 2024. Desse total, 21 mil MW deverão ser gerados no Nordeste, ou 45% do total a ser produzido naquela região entre todas as fontes.


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