O relatório final da CPI da Copel da Assembléia Legislativa sugere a revogação dos atos do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Rasca Rodrigues. Segundo os deputados da CPI, ele teria favorecido sócios da estatal na construção de usinas hidrelétricas.
Em maio, o IAP suspendeu todas as licenças prévias e licenças de instalação para Usinas Hidrelétricas (UH) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) do Paraná.
No entanto, dois meses depois, o grupo Elejor foi autorizado a retomar as obras das usinas Santa Clare e Fundão, na região central do Estado. Para o presidente da CPI, deputado Marcos Isfer, isso é indício de irregularidade.
Leia mais:
Prefeitura de Rolândia alerta população sobre golpe do 'falso pedido de ajuda'
No Paraná, consultas públicas do programa Parceiro da Escola começam nesta sexta
Pastor pede reconhecimento de vínculo trabalhista com igreja, mas Justiça do PR nega
Unespar aplica provas do vestibular neste domingo
O relatório final da CPI pede, além da revogação dos atos do presidente do IAP, a investigação do caso pelo Ministério Público. O diretor do IAP, ouvido pela rádio CBN, negou qualquer irregularidade.
Segundo Rasca Rodrigues, a retomada das obras seguiu recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE). A autorização teria sido concedida porque as obras já estariam em estado avançado e o impacto ambiental não poderia ser revertido.
Outra justificativa utilizada por Rodrigues foi a de que a Copel seria proprietária de 40% das ações das duas usinas.