Mais uma vez a oposição faz uso de informações inverídicas para criticar a luta do governo do Paraná pela redução das tarifas de pedágio no Estado. A análise é do secretário dos Transportes, Rogério Tizzot. "Ao afirmar que as ações do Governo, em defesa da economia e do povo do Paraná, vão gerar passivo em favor das concessionárias, os oposicionistas mostram de que lado estão. Definitivamente, não é o dos paranaenses", criticou.
Para o secretário, não há passivo maior do que a implantação do pedágio no Paraná. "Fundamentado em contratos lesivos ao interesse público e que beneficiam as empresas em detrimento dos usuários, o sistema de concessão instituído nas rodovias paranaenses - chancelado por boa parte dos deputados que hoje criticam as ações do Governo Requião - diminui a competitividade dos produtos estaduais e funciona como um grande concentrador de riquezas", alerta.
LUCROS - O secretário reafirma que o passivo existente – ao contrário do que os oposicionistas afirmam – é em favor do usuário. Levantamentos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) demonstram que as empresas vêm arrecadando muito mais do que os contratos previam. Já os balanços publicados pelas empresas mostram que está ocorrendo a distribuição de lucro entre os acionistas.
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Outro indício de que as empresas de pedágio no Paraná vêm tendo resultados acima dos previstos, aponta ainda Tizzot, foi o recente leilão de rodovias federais realizado no início do mês e que gerou tarifas muito menores do que as cobradas atualmente no Estado.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre junho de 1998 e junho de 2007, as tarifas de pedágio no Paraná tiveram um aumento real de 30,22% acima da inflação. Enquanto que os preços cobrados pelas empresas subiram cerca de 136,27%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 81,44%.
As informações são da AEN.