Três casos de comércio de fotografias com cenas pornográficas pela internet estão sendo apurados pela Delegacia de Crimes contra a Administração Pública, com sede em Curitiba. No 1º Distrito da Capital, os responsáveis por pelo menos duas denúncias de ameaças pela rede mundial de computadores estão sendo investigados. Em nenhuma delegacia do Estado, no entanto, há estatísticas desse tipo de crime. Mesmo porque, não existe um setor no Paraná que centralize denúncias desses delitos, que embora virtuais são passíveis de penalidades bem reais, com direito a multa e reclusão.
Enquanto o Estado patina para apurar esse tipo de crime, por falta de pessoas e setores especializados, os delitos virtuais estão cada vez mais comuns. Para o delegado titular da Delegacia de Crimes contra a Administração Pública, Guaraci Joarez Abreu, existe a urgente necessidade de se criar um setor especializado para apurar os chamados crimes cibernérticos. Os mais comuns, segundo ele, são o comércio de fotos pornográficas, principalmente infantis o que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e o estelionato.
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