O Governo do Estado negou, nesta sexta-feira, os pedidos de aumento das tarifas de pedágio feito pelas concessionárias que atuam no Paraná, como já havia adiantado o secretário dos Transportes, Rogério W. Tizzot. Os ofícios foram encaminhados às empresas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no final da tarde.
No texto, o DER demonstra que há diversas ações judiciais discutindo os valores das tarifas, os reajustes, os termos aditivos e o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Qualquer majoração da tarifa, destaca Tizzot, deve aguardar o julgamento desses processos.
"Todas estas ações objetivam tornar módicas as tarifas hoje praticadas. O percentual de reajuste ora pleiteado o valor ainda mais oneroso para o usuário e para a economia paranaense, sendo por isto contrário ao interesse público", diz o documento encaminhado para as seis concessionárias.
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Além de toda a discussão judicial apresentada pelo DER na negativa do pedido dos aumentos, o secretário dos Transportes lembrou que o resultado recente dos leilões de pedágio do Governo Federal comprovou, definitivamente, que as tarifas no Paraná estão muito altas e que há espaço para uma significativa redução.
Na concorrência realizada no início do mês passado, os descontos das tarifas nos trechos que cortam o Paraná chegaram a 62%, o que gerou tarifas entre R$ 1,02 e R$ 2,54.
"A comparação entre os modelos não faz parte de um discurso político. É um paralelo que está sendo feito por todos os setores da sociedade paranaense. Se ainda havia alguma dúvida sobre os preços abusivos das tarifas no Paraná, agora não há mais", reiterou Tizzot.
O secretário reforçou, ainda, que desde 2003, nenhum pedido de aumento foi autorizado pelo Governo do Paraná. As majorações só ocorreram depois de determinações do poder Judiciário. "E são ações que ainda estão sendo discutidas no âmbito judicial, não há decisão final".
AEN