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Litoral

Espécies raras de morcegos são encontradas no Paraná

Redação Bonde
11 jun 2009 às 21:01
- Divulgação
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Duas espécies de morcegos, que são característicos de regiões quentes, estão habitando a Mata Atlântica do Paraná. A constatação foi feita pela bióloga Carolina Scultori em projeto de mestrado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) orientada pela professora doutora Marlies Sazima. A pesquisa de campo foi feita na Reserva Natural Morro da Mina, mantida pela SPVS - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - local onde as espécies estão habitando.

As espécies de morcegos encontrados pertencem à família Phyllostomidae, e se alimentam principalmente de frutos. O Platyrrhinus recifinus é uma espécie endêmica do Brasil (que só existe em nosso país) e que habitam a região sudeste e também os estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia. Artibeus cinereus é a segunda espécie encontrada, que também não havia sido registrada na região sul do país. Com a catalogação de mais essas duas espécies, a lista de morcegos do Paraná passa a ter 62 espécies.

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No Brasil existem, aproximadamente, 167 espécies de morcego, sendo que no mundo existem cerca de 1.120. Segundo a pesquisadora, saber quais as regiões que cada espécie de morcego habita é de extrema importância para se conhecer e saber como preservar a vida na terra. "Os morcegos desempenham papéis importantes como de dispersão de sementes, polinização, controle de populações de insetos e até mesmo como vetores de doenças, que auxiliam no equilíbrio natural de populações de outros animais" diz Carolina, que estuda os morcegos desde 2001.

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O objetivo deste estudo era constatar o processo de mutualismo entre as flores e os morcegos na Mata Atlântica, ou seja, quando os dois lados envolvidos (a planta e o animal) se favorecem com a interação. "Esse favorecimento mútuo ocorre, por exemplo, quando um animal se alimenta de recursos florais (como pólen e néctar), ganhando alimento e a planta se favorece com a retirada e transporte de pólen até outras plantas da mesma espécie, em áreas mais distantes do que o pólen teria chegado caso o animal não o tivesse transportado", explica a pesquisadora.

A escolha da Reserva Natural Morro da Mina para fazer a pesquisa foi feita por ela estar inserida no maior remanescente contínuo de Floresta Atlântica que existe no Brasil, que vem do litoral de São Paulo até o litoral do Paraná, onde é possível encontrar várias Unidades de Conservação que não sofrem com interferência do homem.


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