O esquema de corrupção envolvendo policiais rodoviários de Campo Mourão e Maringá cobrava um "pedágio" que variava de R$ 50,00 a R$ 100,00 de cada ônibus de turismo que passava pela balança da PR-317. Por mês, o esquema chegava a render R$ 6 mil para cada policial envolvido. Desde a semana passada, quatro policiais rodoviários e um empresário estão presos acusados de participação no caso.
Os números estão no processo que tramita no Fórum de Peabiru (12 km ao norte de Campo Mourão) e são atribuídos ao empresário Amauri Lopes, preso há oito dias em Araruna. Ele teria revelado os valores numa conversa em outubro do ano passado com a comandante do 2º Pelotão da 4ª Companhia da Polícia Rodoviária em Campo Mourão, tenente Cláudia Ferreira da Silva. Em depoimento, Lopes negou essa conversa.
Além de Lopes e Mançano, tiveram prisões decretadas o tenente William Dieimes Silveira e os sargentos Divonzir Ferreira da Silva e Valdemir Aparecido Bonifácio. Os policiais envolvidos se apresentaram entre sexta-feira à noite e esta segunda-feira de manhã e estão recolhidos em batalhões em Campo Mourão, Maringá e Curitiba. O MP investiga agora o possível envolvimento de outros policiais no caso.
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