As comemorações do Dia Internacional do Trabalhador no Paraná começaram com o tradicional ato religioso, realizado há 54 anos nesta data no morro do Anhangava, na entrada da Serra do Mar, a 1.420 metros de altitude. Este ano, no entanto, os cerca de 500 fiéis presentes não puderam assistir a uma missa, como nos anos anteriores.
A celebração teve que ser substituída pela reza de um terço, depois que o arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, impediu que o padre subisse o morro.
A determinação do arcebispo veio de encontro à decisão do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que não liberou a realização do ato no morro do Anhangava. O embate entre a comunidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, que organiza a celebração no Anhangava e IAP acontece todos os anos.
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Os fiéis alegam que querem chegar o mais perto possível de Deus para agradecer e pedir bênçãos no trabalho. O IAP, por sua vez, afirma que a missa naquele local prejudica o meio ambiente. Mesmo sem autorização e sem padre, os presentes subiram o morro.
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