A imigração japonesa no Brasil teve início oficialmente no dia 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru aportou em Santos-SP, trazendo 781 lavradores para as fazendas de café do interior paulista. Por conta disso, o dia 18 de junho foi estabelecido como o Dia Nacional da Imigração Japonesa.
Os imigrantes japoneses também se estabeleceram em grande número no Paraná. E, os que vieram para Apucarana (Centro-Norte) trouxeram, na década de 1970, mudas de cerejeiras japonesas, a árvore símbolo do Japão. Hoje são cerca de 30 mil cerejeiras plantadas e que podem ser avistadas no centro, praças, parques e até na zona rural.
ESPERADO POR TODOS
Leia mais:
Ônibus que levava estudantes a evento de tecnologia em Jacarezinho pega fogo
Cambé terá shows de Ana Castela e Marcos & Belutti no dia 24 de novembro
Depois de casos na Argentina, Saúde reforça vigilância contra sarampo no Paraná
Candidato em Curitiba rebate Moro, diz que foi traído e questiona 'tortura psicológica em réus'
O presidente da Acea (Associação Cultural e Esportiva de Apucarana), Keniti Ishida, diz que a florada da cerejeira é um espetáculo muito esperado por todos. “Com a chegada dos dias mais frios, as nossas cerejeiras começaram a florir. Neste ano, a florada começou na véspera do inverno, proporcionando um belíssimo cenário em Apucarana”, avalia Ishida, uma das lideranças da colônia japonesa em Apucarana.
A árvore, que carrega um simbolismo especial para os nipônicos, adaptou-se muito bem ao clima mais ameno da cidade, com seus quase 900 metros de altitude, sendo um importante legado de seus antepassados. “Nos jardins da Acea temos muitas cerejeiras, mas já estamos planejando fazer um replantio, para que a florada seja mais bonita no inverno”, informa Ishida.
MUDAS GRATUITAS
Admirador da espécie e da história, o prefeito Júnior da Femac assegura que Apucarana é a cidade com mais cerejeiras plantadas no Brasil. Ele conta ainda “a cerejeira-ornamental (sakura) é a árvore símbolo na nossa cidade”. (Com informações da Prefeitura de Apucarana)
Confira as curiosidades da cerejeira na Folha de Londrina