Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Florestas nativas continuam sendo degradadas no Paraná

Redação - Folha do Paraná
05 jun 2001 às 16:20

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O biólogo Ricardo Miranda Britz, integrante da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), afirmou que a colonização agrícola e a falta de uma fiscalização efetiva foram os principais componentes para a degradação e destruição da floresta original da Araucária (tipicamente paranaense e conhecida como pinheiro) no Estado, que ainda sofrem com a ação do homem.

Atualmente, apenas 0,8% da cobertura original está bem conservada. Outros 28% estão em estágio médio ou inicial de preservação ambiental. "A floresta foi amplamente destruída e continua sendo degradada continuamente", denunciou ele, durante palestra ontem no Ciclo de Estudos Científicos de Biologia, no auditório do Centro de Ciências Biológicas e de Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em algumas regiões, a floresta praticamente inexiste. São os casos das regiões Oeste e Noroeste, onde praticamente predomina a agricultura. "Nestas regiões temos pequenos fragmentos remanescentes. Temos que preservá-los", analisou. No Centro-Sul, a concentração de florestas com araucária é maior. No entanto, as matas estão degradadas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Para a próxima temporada

Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores

Imagem de destaque
LOA 2025

Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná

Imagem de destaque
Alternativa sustentável

Pesquisadora da UEM transforma fibra da macaúba em embalagem biodegradável

Imagem de destaque
Oportunidade

Procon-PR promove mutirão Renegocia na próxima semana para negociação de dívidas


Britz alertou ainda sobre a extração da madeira, que continua sendo feita em áreas de boa preservação ambiental. Como é o caso da parte Norte do Parque Nacional do Iguaçu. "A extração beneficia poucos. A preservação destes locais e a fiscalização efetiva beneficiariam todos os paranaenses", salientou.

Publicidade


A fauna nas florestas com araucária também foi analisada. A bióloga Sandra Bos Mikich, especialista em zoologia, fez um levantamento das espécies de mamíferos e aves existentes em nove áreas remanescentes entre novembro de 1999 e outubro de 2000. Ela conseguiu detectar 52 espécies de mamíferos, 10 ameaçadas de extinção. Principalmente, animais de grande porte como antas e pumas.


Na pesquisa realizada, foi observada a existência de 251 espécies de aves - o equivalente a 74% das espécies vistas em florestas tipicamente de araucárias.


Na avaliação da bióloga, é fundamental que o Estado tome providências imediatas para evitar uma degradação ainda maior das florestas e da fauna. "Temos que conservar as melhores áreas do Estado e dedicar exclusivamente estas áreas para preservação. Temos ainda que regenerar as áreas com problemas e intervir no solo das que estão em piores condições", sugeriu.

Leia mais em reportagem de Luciana Pombo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo