Foz do Iguaçu, Curitiba e Paranaguá são os municípios paranaenses onde os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes mais acontecem. A informação é da procuradora Margaret Matos de Carvalho, do Ministério Público do Trabalho. No entanto, não há estatísticas confiáveis sobre o assunto, pois a exploração sexual está intimamente ligada ao crime organizado e o medo inibe que os casos sejam denunciados.
Em Foz do Iguaçu, a situação é tão grave que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) está começando um Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes que deve durar três anos e tem como meta resgatar mil jovens que vivem nesta situação.
No próximo dia 17 de junho, o Ministério Público do Trabalho promoverá uma audiência pública na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu para discutir a questão. O Ministério Público do Trabalho tem 15 investigações em andamento e tem apurado denúncias principalmente através das blitz da Comissão de Ação Integrada, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, e que envolve as Polícias Militar e Civil, órgãos da prefeitura de Curitiba e do Estado. No ano passado, as operações fiscalizaram 249 estabelecimentos, 78 foram fechados e 106 menores foram encontrados em situação de risco.
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