Não houve acordo na reunião realizada em Curitiba entre o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ramiro Wahrhaftig, reitores, servidores técnico-administrativos, professores e servidores em saúde de cinco universidades estaduais do Estado. Com isso, a greve continua nas universidades estaduais e hospitais universitários de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.
Até o próximo dia 30, Wahrhaftig garantiu que irá apresentar os índices de recomposição salarial. Mas adiantou que os maiores beneficiados serão os funcionários administrativos que recebem em média três salários mínimos, cuja defasagem salarial é maior. Isso porque, receberam reajuste de apenas 10% desde 95.
"O governo estará encaminhando à Assembléia, até o próximo dia 30, a proposta orçamentária do ano que vem . Nela estará embutido o percentual de reajuste da folha de salário. Dividiremos a maior parte do "bolo" entre os que possuem os salários mais baixos ", afirmou Wahrhaftig. Disse que a intenção é não romper o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Leia mais:
UEM aplica provas do PAS para quase 24 mil estudantes neste domingo
Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada
BR-376 em Sarandi será interditada neste domingo para obras do novo viaduto
Educação do Paraná prorroga prazo para matrículas e rematrículas na rede estadual
Conforme o secretário, assim que estiver definido o percentual de reajuste, os servidores serão convocados para participarem das negociações. "Sempre estive aberto ao diálogo. Somente hoje, depois de uma semana de greve, recebi a pauta de reivindicações das categorias", informou.
No entendimento do secretário, a pauta de reivindicações dos servidores é muito ampla. "Eles querem desde a reposição salarial de 50,03% até a não privatização da Copel e a suspensão do decreto que institui prova de conhecimento para a eleição de diretores. Além disso, quem assina o documento é o Romeu Miranda, presidente da APP-Sindicato, que não tem nada a ver com as categorias das universidades", explicou Wahrhaftig.
Os salários dos professores universitários terão reajuste menor porque tiveram melhoria salarial de 114% desde 95, conforme o secretário.