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Segurança pública

Governo quer construir casas de custódia para desafogar delegacias

Redação - Bonde
10 jun 2003 às 15:13

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O governador Roberto Requião (PMDB) determinou nesta terça-feira o início imediato de um projeto para a construção de casas de custódia, em sistema modular, com capacidade para 100 a 120 pessoas, na área da Penitenciária de Piraquara e em cidades do interior. A informação é da Secretaria Estadual de Comunicação.

O objetivo é ampliar, no prazo máximo de quatro meses, em mais 600 vagas a capacidade do sistema penitenciário e reduzir a superpopulação das delegacias de Curitiba e grandes cidades do Paraná.

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A medida visa atenuar um dos maiores problemas do Estado, a insegurança. As fugas das delegacias e penitenciárias são constantes, as vagas para novos presos são insuficientes e a violência têm aumentado substancialmente nos últimos anos.

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O governador também solicitou ao secretário estadual da Justiça, Aldo Parzianello, um projeto de ampliação na carceragem das delegacias de Furtos e Roubos e do 3º, 7º, 8º e 11º distritos, para aumentar o número de vagas dessas unidades.

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Será encaminhado ainda, de forma emergencial, um projeto para a construção de duas unidades prisionais em Umuarama e Guaíra, com capacidade para 150 pessoas cada. Além destas novas vagas, outras 846 já estão garantidas com a ativação da Penitenciária de Ponta Grossa e Metropolitana do Estado (em Piraquara).


A Secretaria de Estado da Segurança também planeja realizar um remanejamento de policiais para atender as cadeias no interior do Estado. Segundo a procuradora geral da Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, há uma capacidade de 1.200 vagas nas cadeias do interior, que poderiam ser ocupadas se houvesse policiamento adequado.

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O secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, vai encaminhar a transferência de policiais e propor um convênio com as prefeituras, através da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, para suplementação de verba ao município que receber os presos.


O comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel David Pancotti, comunicou ao governador que 171 sargentos já estão prontos para substituir os delegados calças-curtas no interior do Estado. Outros 84 sargentos estão sendo preparados para ocupar esses cargos e zerar o atual déficit de 255 municípios sem delegado de polícia.

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Segundo Requião, para cada delegado calça-curta demitido será aberta uma vaga para funcionário nas penitenciárias de Ponta Grossa e Piraquara. "Vamos providenciar um concurso público rápido para preencher as vagas necessárias e ativar essas duas unidades", disse o governador.


A procuradora geral da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, informou que até o mês de agosto as promotorias de investigação criminal de Foz do Iguaçu e de Londrina já estarão funcionando.

A proposta da procuradora é desenvolver um trabalho integrado com as polícias civil e militar e com as receitas estadual e federal, através de forças-tarefa, no combate ao crime organizado no Paraná.


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