Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Educação, saúde e segurança

Greve de servidores afeta serviços públicos em Araucária

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
04 set 2013 às 09:51

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma greve deflagrada pelos servidores públicos de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), paralisa diversos setores nesta quarta-feira (4), incluindo serviços essenciais, como educação e saúde. O objetivo é pressionar o prefeito da cidade, Olizandro Ferreira (PMDB), a conceder reajuste salarial com reposição da inflação. O município possui cerca de cinco mil funcionários de carreira, sendo que 2,2 mil são professores.

Segundo um dos sindicatos que organiza o movimento, o Sifar (Sindicato dos Funcionários e/ou Servidores Públicos do Município de Araucária), a paralisação por tempo indeterminado foi definida em duas assembleias gerais, uma no dia 1º de agosto e outra realizada ontem.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (Sismmar), Giovana Piletti, 95% das escolas do município estão fechadas. Já os postos de saúde mantêm apenas os atendimentos de urgência e emergência, com 30% do efetivo. O movimento atinge ainda as áreas de administração, transporte e segurança.

Leia mais:

Imagem de destaque
Hospital de Curitiba

MPPR denuncia técnico de enfermagem suspeito de abuso sexual contra paciente

Imagem de destaque
Veja os bairros

Cambé promove mutirão de limpeza contra a dengue na região do Novo Bandeirantes neste sábado

Imagem de destaque
Com 33 shows gratuitos

Zezé di Camargo e Luciano, Sorriso Maroto e Gustavo Mioto estão entre as atrações do Verão Maior Paraná

Imagem de destaque
renovação das espécies

IAT orienta sobre cuidados com filhotes de aves encontrados fora do ninho


"Fizemos vários pedidos à Prefeitura e não fomos atendidos. Desde janeiro estamos sem os pagamentos das promoções e progressões. Em junho, era para ser negociada a data-base e o prefeito não apresentou. Além disso, no caso dos professores, queremos a implementação dos 33% de hora-atividade, a lei do piso, e mais segurança nas escolas", afirmou Giovana.


Outro lado – O secretário de Gestão de Pessoas, Rodrigo Lichtenfels, informou que os salários de todos os servidores estão em dia, no entanto, justificou que o poder público não tem possibilidades financeiras de arcar com o reajuste reivindicado, de 6,7%. "A nossa folha há quatro anos era de R$180 milhões e em 2012 fechou em R$ 280 milhões. O município nos últimos três anos teve uma arrecadação muito boa de ISS (Imposto sobre Serviços) devido à obra na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da Petrobras). Mas essa obra terminou e hoje enfrentamos uma grande dificuldade financeira", disse.

Ele completou que a Prefeitura propôs voltar a discutir a questão no primeiro quadrimestre de 2014, quando o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve subir. Em relação à greve, Lichtenfels contou que o governo é contrário. "A administração assegura que o servidor não vai perder nada e que é contraria à greve, porque a população sofre severamente, principalmente nos CMEIS (Centros Municipais de Educação Infantil). (Atualizado às 13h06)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo