Oficialmente a greve dos servidores municipais de Maringá já dura mais de 20 dias. Mas graças a intervenção de outros setores da comunidade maringaense trabalhadores e sindicalistas acenaram com uma possibilidade de terminar a paralisação dos serviços.
Na noite de sexta-feira (23), após uma reunião realizada a convite dos promotores da Saúde Maurício Kalache e Elza Sangali, ficaram definidas a liberação da Secretaria de Serviços Públicos e uma nova rodada de negociações formais para a próxima terça-feira (27), às 8h.
Com a abertura dos portões da Secretaria de Serviços Públicos, ontem pela manhã, além dos 11 caminhões de lixo, os demais veículos que estavam parados no pátio foram liberados. São duas pás carregadeiras, duas retroescavadeiras, doze veículos leves, dez kombis, um caminhão de abastecimento de combustível, uma carreta basculante, dois caminhões de reciclagem, dois caminhões de poda, dois caminhões de manutenção de iluminação, duas motoniveladores, além de veículos das secretarias da Saúde e da Educação.
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Segundo a Prefeitura, a folha de pagamento foi fechada no último dia 20 e cerca de 1,7 mil servidores terão descontados os dias parados.
Histórico - A greve, que ainda não terminou formalmente, teve início no último dia 5. São quase três semanas de muita turbulência e pouca negociação. Foram três intervenções judicias e, com a próxima reunião, serão apenas três tentativas de negociação. O total de lixo acumulado chegou a mais de 4,5 mil toneladas. Ainda ontem pela manhã, o problema incomodava.
Reinvidicações - As reivindicações dos servidores são reajuste salarial de 16,67%; pagamento da progressão funcional; regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCs); e o fim das supostas perseguições. As últimas propostas da Prefeitura foram reposição salarial de 4,53%, pagos em duas vezes; pagamento da progressão funcional; e uma comissão para viabilizar a regulamentação do PCCs.