Uma grande confusão foi provocada no último sábado, em Curitiba, devido à não-apresentação do grupo Fundo de Quintal em uma casa de shows da cidade.
O show do grupo de pagode no Moinho São Roque deveria acontecer por volta das 22 horas, mas o grupo Tempo Certo, que abriria a noite, começou a tocar apenas à 1 hora da manhã. Após a apresentação, o Fundo de Quintal disse que não iria entrar no palco porque não haviam recebido o cachê.
A maioria do público, irritado, correu para os caixas para pedir o reembolso dos ingressos, que custaram R$ 12 e R$ 15. Na confusão, latas de cerveja foram jogadas no palco. Muitas pessoas correram para a porta de saída e, segundo a rádio CBN, a segurança do local não interveio na balbúrdia.
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O empresário do grupo, Clayton Lazarini, foi até o 2º Distrito Policial por volta das 3 horas da manhã, para notificar a falta de pagamento. Ele afirmou que o produtor e contratante do show, Antônio Gil Nunes, ofereceu R$ 5 mil, sendo que o combinado era R$ 15 mil. Um cliente da casa de shows também noticiou a quebra do vidro traseiro do carro durante o tumulto.
O produtor que trouxe o grupo para se apresentar no Moinho, Antônio Gil Nunes, afirmou que a atitude do empresário foi de completa insensibilidade com o público dos pagodeiros. Nunes afirmou que o pagamento não ocorreu porque muitos poucos ingressos foram vendidos - apenas 420, dos 3.500 postos à venda.
Além disso, o produtor também afirmou que procurou o empresário com R$ 5 mil em dinheiro e R$ 5 mil em cheque, mas Lazarini não teria aceitado a proposta. Uma cláusula do contrato firmado constava que o pagamento seria realizado em dinheiro.
De acordo com o superintendente do segundo distrito policial, André cantarella, os dois boletins de ocorrência estão sendo analisados e o caso será investigado. Os donos do Moinho São Roque não foram encontrados.