Policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão (Tigre) estouraram, na manhã de sábado, um cativeiro, no distrito rural de Cerrinho, em Quitandinha (72 quilômetros a sudoeste de Curitiba), onde a menina K.M., de cinco anos, era mantida como refém.
Ela foi sequestrada na manhã da última quinta-feira, quando saía de casa com sua mãe, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba.
Na operação, o Tigre prendeu Maria Rita Ferreira da Silva, 35 anos, e Valdecir da Silva. Eles haviam pedido R$ 300 mil de resgate - valor que deveria ser pago até o final da tarde de sábado.
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Os dois seriam levados para a Delegacia de Campo Largo. Com o casal foram apreendidos uma arma e o carro roubado em Curitiba para levar a menina ao cativeiro.
A pena para o crime de sequestro varia de 12 a 30 anos de prisão. Maria Rita não tem passagem pela polícia. A identidade do homem estava sendo verificada, já que ele não portava documentos e poderia ter dado nome falso.
Segundo o delegado do Tigre, Sílvio Rockembach, Maria Rita é comadre da mãe da menina e, por ser próxima da família, soube de uma negociação comercial em que um parente teria lucrado valor semelhante ao pedido de resgate.
O policial relatou que K.M. não sofreu maus-tratos e estava, aparentemente, tranquila, quando a polícia chegou ao cativeiro. Ainda de acordo com Rockembach, este é o terceiro resgate de reféns em cativeiro, este ano.