A cidade de Guarapuava poderá ser visitada pelos técnicos do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, que estão tentando descobrir qual espécie de rato silvestre vem transmitindo a hantavirose. Atualmente, a equipe está atuando em General Carneiro (Sul do Estado). O diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria da Saúde, Isaias Cantoia Luiz, explicou que a ida da equipe vai depender das condições do clima, fator que interfere na busca dos ratos.
A escolha de Guarapuava está associada a recente comprovação de que duas pessoas morreram com a doença na região. Atualmente, 12 casos da doença estão confirmados, sendo que quatro pessoas morreram em função da hantavirose. Duas vivem na região de União da Vitória e as outras em Guarapuava. Também estão sendo investigados outros quatros casos suspeitos. Isaias Luiz disse que também a equipe do Adolfo Lutz poderá ir para Bituruna, onde houve focos da doença.
O diretor da Secretaria da Saúde disse que a equipe do Adolfo Lutz pretende encerrar o trabalho de colheta de ratos no dia 13 de dezembro. Até esta data, os profissionais do instituto paulista deverão treinar técnicos da Saúde do Paraná e Santa Catarina, que vão ajudar na identificação da doença e atuar no seu diagnóstico.
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Por enquanto, os técnicos da Secretaria da Saúde vem orientando os moradores das regiões próximas das áreas com focos de hantavirose. Por exemplo, em Guarapuava o trabalho é de orientação para os madereiros, onde se registraram os casos da hantavirose.
Segundo o setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Guarapuava, o trabalho de orientação nas áreas rurais só foi intensificado com a confirmação que duas pessoas morreram com hantavirose. agora, o município vem fazendo uma pesquisa para saber se houve casos anteriores a esses dois. Esse mesmo trabalho vem sendo realizado pela Secretaria Estadual de Saúde, que quer saber se a hanatvirose não estavam no Paraná no ano passado.