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HC inaugura banco de sangue de cordão umbilical

Redação - Folha do Paraná
02 fev 2001 às 20:15

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O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) quer se transformar em referência mundial no transplante de medula óssea utilizando células de cordão umbilical. Para isso inaugurou as instalações do primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical do País, que deve começar a funcionar em dois meses.

O novo prédio fica ao lado do Hospital de Clínicas, no centro de Curitiba, e recebeu investimento de R$ 1 milhão. Além do Paraná, apenas Rio de Janeiro e São Paulo pleiteam junto ao Ministério da Saúde, habilitação para inaugurar instituição semelhante.

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O ministro da Saúde José Serra participou da inauguração e lembrou que o ministério publicou em agosto do ano passado portaria que regulamenta a instalação de bancos de sangue de cordão umbilical. De acordo com a Portaria nº 903, devem ser feitas vistorias no local em conjunto com representantes da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea.

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O ministro não confirmou se o HC já solicitou credenciamentoo, mas ressaltou a iniciativa do hospital. Disse que com a inauguração do banco, o Paraná se consolida como um dos principais centros na realização dos transplantes de medula óssea no mundo. "Minha presença aqui é em agradecimento ao HC", disse. O ministro lembrou ainda que de cada dez transplantes de medula óssea realizados no Brasil, quatro são feitos no Paraná.

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Integrado às outras 24 instituições que existem no mundo, o banco vai ter um cadastro único de células que poderão ser doadas. A estimativa é que nos dois primeiros anos, sejam coletadas 3 mil unidades na instituição, aumentando as possibilidades de doação.


O médico Ricardo Pasquini, que coordena o Setor de Transplante de Medula Óssea no HC, informou que o procedimento utilizando células do cordão umbilical ainda está em desenvolvimento. O HC já realizou 18 transplantes desse tipo. Segundo Pasquini a manutenção de cada unidade de doação representa custo de US$ 15 mil.

Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado


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