O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou laudo técnico sobre o vazamento de óleo no Rio Verde, que há onze dias prejudica o abastecimento de água para população de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. O relatório identificou que é óleo e graxa o produto vazado no rio, mas não aponta o responsável pelo vazamento.
O documento será entregue à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que vai instaurar inquérito para apurar a responsabilidade do incidente. Segundo a Sanepar, as chuvas estão atrapalhando a limpeza do rio e o tratamento da água. O abastecimento só deve voltar ao normal na próxima quinta-feira.
Nesta segunda-feira, a Sanepar deu início às obras de desvio do córrego onde foi identificado o vazamento. A medida, admite o gerente de operações da Sanepar Péricles Weber, é paliativa, mas deve garantir o tratamento da água. Ele explica que mesmo depois de ter sido realizado o tratamento, o óleo voltou a contaminar a água porque se desprendeu das margens do rio. O processo á acelerado com a chuva. As águas do córrego desembocam no Rio Verde, que abastece cerca de 30% da população de Campo Largo.
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Desde o último dia 27, quando foi verificado o vazamento, foram colocadas três barreiras de contenção no Rio Verde e uma no córrego. As barreiras, cedidas pela Petrobrás, não foram suficientes para conter o óleo. Por isso, a Sanepar está desviando o córrego em quase um quilômetro de extensão. As obras devem terminar até quarta-feira.