O segundo boletim de balneabilidade das praias do Paraná, divulgado na noite de sexta-feira (25) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), informa que, dos 48 pontos avaliados, 31 estão próprios para banho, sendo 28 localizados na orla e outros três rios.
Os resultados se mostram estáveis se comparados à semana anterior, quando 33 locais apresentaram qualidade da água própria para banho.
Neste novo boletim, as mudanças mais significativas ocorreram na Ilha do Mel, onde três locais se tornaram impróprios, em comparação a semana anterior.
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Já em Matinhos, houve melhora no ponto localizado em frente ao Sesc.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, alerta que o próximo boletim poderá apresentar uma queda na qualidade da água, tendo em vista os 1,5 milhão de turistas que estão sendo esperados para passar o Ano Novo nas praias paranaenses.
PLACAS - "É preciso destacar que os locais impróprios ficam 100 metros à esquerda e 100 metros à direita das placas indicativas. Mantendo esta distância, o banho é seguro. Portanto, são mais de 90 quilômetros próprios para banho no litoral do Paraná.
MONITORAMENTO - O IAP e a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) monitoram pontos estratégicos das praias paranaenses, em que é grande o fluxo de banhistas ou há proximidade com canais. Onde não há sinalização, o local pode ser considerado próprio para banho. São monitorados 38 pontos na costa estadual e cinco na Ilha do Mel. Também são analisados cinco rios utilizados pelos banhistas para práticas esportivas e recreativas em Morretes e Antonina.
Para se chegar ao resultado final, divulgado às quartas-feiras, o trabalho começa com a coleta de amostras de água nestes locais na segunda-feira, primeiro dia depois do fim de semana, quando é maior o número de veranistas.
As amostras são analisadas no laboratório recém-inaugurado pelo governo do Estado na Floresta Estadual do Palmito. Neste processo, descobre-se qual o grau de contaminação da água, geralmente por esgoto, considerando o número de bactérias de coliformes fecais (Escherichia coli).
De acordo com a resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para um local ser considerado próprio para banho, deve-se ter 80% de amostras positivas em cinco resultados. Ou seja, o resultado de quatro das cinco análises amostradas pode apontar a presença de até 800 bactérias a cada 100 mililitros de água. Caso o último resultado apresente duas mil bactérias, imediatamente o local é considerado impróprio, mesmo tendo histórico positivo.
BARRACAS – Para orientar os banhistas, o IAP sinaliza as praias com barracas de cores diferentes para indicar a qualidade das águas, assim como nas temporadas anteriores.
Os locais em que o banho de mar não é recomendado são sinalizados com barracas vermelhas; já os liberados são sinalizados com barracas azuis. Além disso, a divulgação é feita através da imprensa e por boletins impressos distribuídos nas praias e em outros pontos turísticos e de acesso ao litoral.
A Secretaria do Meio Ambiente e o IAP também divulgam boletins em seus portais, nos endereços eletrônicos www.sema.pr.gov.br e www.iap.pr.gov.br.