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Ibama quer combater derrames de óleo

Israel Reinstein
19 dez 2000 às 10:53

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) pretende implantar em 2001 um Centro de Monitoramento de Óleo, como instrumento para combater os derramentos de petróleo. A proposta surgiu como resposta do instituto aos desastres que aconteceram este ano. O maior vazamento foi registrado em julho, na Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, de onde vazaram 4 milhões de litros de óleo cru.

De acordo com a diretora de Fiscalização e Vistoria do Ibama, Gisela Forattini, o órgão já está discutindo o assunto internamente e pretende criar um sistema similar ao existente para controlar queimadas. Mas a sua implantação depende ainda do pagamento da multa aplicada no vazamento da Repar (no valor de R$ 168 milhões), que está sendo contestada pela Petrobras. Caso esse dinheiro não saia, outra alternativa é conseguir outras verbas da Petrobras, que a empresa aplica em programas ambientais.

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"Atualmente, a sede do Ibama realiza um controle das queimadas, utilizando sistema de geoprocessamento por satélite", afirmou Gisela, que esteve ontem em Curitiba, discutindo estratégias de fiscalização do Ibama para o ano 2001. Além das imagens espaciais, os monitoramentos levam em conta vôos de aviões e helicópteros e atuação da fiscalização por terra. Em cada estado onde existem casos de queimadas há também centros de avaliações.

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A diretora do Ibama explicou que a metodologia para controlar o vazamento de petróleo adotaria os mesmos instrumentos aplicados hoje para monitorar as queimadas. No entanto, levaria enm conta os locais onde trabalham refinarias e Paraná já existe um sistema embrionário nesse sentido. Mello explicou que, em conjunto com a Desfesa Civil Estadual e Instituto Ambiental do Paraná (IAP), foi montado uma Sala de Desastres, que cria estratégias para combater qualquer agressão.unidades de extração de petróleo. "Se hoje é possível receber dois boletins diários sobre as queimadas, também será possível realizar este mesmo controle para qualquer vazamento de petróleo", assegurou Gisela Forattini.

Segundo o superintendente regional do Ibama, Luiz Antônio Mello, no


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