Índios da reserva Apucaraninha venceram a 'batalha'. Depois de dias acampados no terreno onde seria construída uma usina recicladora de chumbo em Mauá da Serra, eles conseguiram comprometer os proprietários do empreendimento por meio de um documento assinado e reconhecido em cartório, correspondente à desistência da construção da usina e desocupação do local.
Diante do termo firmado, os empresários - que continuarão sendo monitorados pelos índios - prometeram retirar as instalações do local até o dia 30 de janeiro próximo.
A recicladora não chegou a entrar em operação por impedimento da Justiça, devido ao cancelamento do alvará expedido pela prefeitura de Mauá da Serra e da suspensão do licenciamento que já havia sido liberado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
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Organizações contrárias à instalação da usina justificam que, se a recicladora entrasse em funcionamento, todos os rios próximos seriam contaminados, o que comprometeria o abastecimento de água para uma população de aproximadamente dois milhões de pessoas.