O crescimento da produção industrial do Paraná - 10,05% em 2004, na comparação com 2003 - é um dos responsáveis pelo aumento de empregos.
Segundo números divulgados ontem, em Curitiba, pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PR), a geração de empregos aumentou em 11,11% no ano passado na comparação com 2003, melhor resultado dos últimos dez anos.
O Interior do Estado continua empregando o maior número de pessoas. Porém, o crescimento da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi maior porcentualmente em 2004.
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Das 47.860 vagas geradas no ano passado (saldo entre os admitidos e demitidos), 65,88% (31.532) estão no Interior. Mas o crescimento, na comparação com 2003, foi de 11,65% na RMC e 10,86% no Interior.
Os setores que mais empregaram em 2004 em relação a 2003 foram os de alimentos e bebidas, com crescimento de 12,92% (14.889 novas vagas), textil e do vestuário, com alta de 12,27% (7.352 novos empregos), automotivo (material de transporte), com crescimento de 25,9% (5.893 novas vagas) e de madeira e mobiliário, com alta de 7,02% (5.365 novas vagas).
O salário dos trabalhadores da indústria de transformação parananese, de modo geral, também cresceu em 2004 (4,40%). Porém, a média de rendimento é de até 3 salários mínimos (R$ 780).
''A média do salário do trabalhador na indústria ainda é baixa. Porém, em 2003 era pior já que praticamente todos os setores que cresceram foram os que têm os piores salários'', explicou o economista Sandro Silva, do Dieese-PR. Mas com a retomada da ecomonia, a tendência é de melhora, acredita o economista.
Segundo ele, em 2004, 60% das categorias já conseguiram repor a inflação e ainda ganhar um aumento real na data-base, o que é um sinal positivo. Já as horas pagas aos trabalhadores cairam 1,09% em 2004. E isso também é bom, segundo ele, já que o número de horas extras diminuiu, o que significa contratações.
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