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Iniciada a transferência da nafta do navio Norma

Israel Reinstein - Folha do Paraná
25 out 2001 às 21:15

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Os navios foram colocados lado a lado, mas houve probelma em uma bomba - Mauro Frasson- Folha do Paraná
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A empresa holandesa Smitt Americas Inc., contratada pela Petrobras, iniciou no fim da tarde o bombeamento dos mais de 20 milhões de litros de nafta, que estão no navio Norma, encalhado na Baía de Paranaguá desde o último dia 18. Por volta das 18h15, começou-se a esvaziar um dos cinco tanques com nafta - derivado de petróleo altamente inflamável.

Porém, um problema em uma bomba interrompeu o trabalho, quarenta minutos depois. Mesmo com o incidente, o coordenador da Defesa Civil, coronel Luiz Antonio Borges Vieira, disse que o problema seria sanado ainda na noite e que o transbordo iria acontecer madrugada adentro.

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Pela previsão da Smitt Americas, o bombeamento deve se prolongar por mais 48 horas, sendo que o prazo limite é de quatro dias. A nafta vai sair do Norma, passar para uma barcaça e ser depositada no petroleiro Nara. Ambas embarcações estão alinhadas e amarradas ao Norma, para evitar que a maré os afastem.

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O coordenador da Defesa Civil, coronel Luiz Antonio Borges Vieira, disse que os próximos dois dias serão "os mais críticos". Foi criada uma faixa de segurança de 660 metros, no qual só trabalham os funcionários da empresa holandesa Smitt Americas e equipes de socorros e emergências. Além disso, rebocadores com equipamentos de esguichos de água formam uma segunda linha de segurança a 950 metros do Norma.

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Durante todo o dia, mergulhadores da Smitt Americas vistoriaram o casco do Norma para checar se não havia nenhum buraco que permitisse o vazamento de nafta. Por causa de alguns pontos falhos, o trabalho foi interrompido para vedação de fraturas no navio.


Por causa dessas constantes verificações, o processo de transbordo demorou para ser implementado. Anteontem, a previsão era que a transferência da nafta iniciria às 10 horas. Mas até a maré atrasou o trabalho. Os técnicos da Smitt queriam iniciar o bombeamento com a maré alta. Somente, depois de ter todas as condições favoráveis, uma nova reunião foi realizada, às 16 horas, com a Defesa Civil, órgãos ambientais e equipes do Corpo de Bombeiros, além da Capitania dos Portos.


Após anunciar que iria bombear, todo espaço aéreo teve seu uso restrito na região. Já em relação ao mar, a Capitania dos Portos de Paranaguá manteve a circulação de navios no porto da cidade. Esse tráfego e o processo de embarque e desembarque de carga só será suspenso em caso de emergência.

Nos próximos dias, equipes médicas vão ficar nas ilhas próximas do local do acidente do Norma, para atender os pescadores de possíveis intoxicações com nafta. Também foram espalhadas barreiras de contenções em uma área de 8 mil metros ao redor dos Navios Norma e e Nara.


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