A Vara de Execuções Penais de Curitiba determinou a prisão de mais quatro funcionários do Hospital Evangélico de Curitiba, suspeitos de antecipar a morte de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo informações da Polícia Civil do Paraná, eles trabalhavam com a médica Virginia Helena Soares de Souza, detida na última terça-feira (19).
Até o fim da manhã deste sábado (23), três profissionais já haviam sido detidos, todos pertencentes ao serviço de anestesiologia. Maria Israela Cortez Boccato, que estava afastada do hospital há mais de um ano por problemas referentes ao salário, foi levada ao Centro de Triagem 1, na Travessa da Lapa. Em seguida, Edison Anselmo da Silva Junior passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) e foi encaminhado ao 5° Distrito Policial.
Anderson de Freitas, que estava em Santa Catarina, se apresentou à polícia acompanhado do advogado Adilson Lima, da equipe de Elias Mattar Assad, também responável pela defesa de Virgínia. Lima informou que o escritório pegou o caso de maneira emergencial e que a defesa ainda não sabe quais são as acusações que pesam sobre os acusados, para emitir juízo de valor.
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Assad voltou a dizer que não há qualquer prova do envolvimento da médica em mortes na UTI. "O que existe é um grande equivoco em relação à ela. O que a polícia tem hoje é um grande nada. As acusações não va se sustentar", afirmou.
Uma quarta pessoa é considerada foragida. O nome não foi divulgado. A Polícia Civil disse que não pode fornecer mais informações, pois o caso corre em segredo de justiça. A reportagem também tentou contato com a direção do Hospital Evangélico, mas não obteve retorno. (Atualizado às 12h55, com informações da repórter Andrea Bertoldi, da Folha de Londrina)