O laudo sobre a suspeita de contaminação de aftosa em 19 animais de fazendas localizadas nos municípios de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios deve ser divulgado até a próxima sexta-feira (28). A previsão anterior era que ficariam prontos nesta quarta-feira (26), mas o secretário executivo do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), Silmar Pires Buter, disse que não é conveniente apressar o resultado desses exames para não causar ainda mais transtornos para a economia do Estado. As amostras estão sendo analisadas no Laboratório Nacional de Agricultura, em Belém.
Os primeiros casos de suspeita da doença no Estado surgiram no dia 20 nos municípios de Amaporã, Loanda e Maringá e Grandes Rios. Foram identificados quatro focos suspeitos em animais que participaram de uma feira em Londrina e apresentavam febre, salivação abundante e dificuldade para caminhar.
De acordo com relatório divulgado pela secretaria estadual da Agricultura, das 70 propriedades vistoriadas que receberam animais do Mato Grosso do Sul ou tiveram gado da raça Limosin exposto na feria de Londrina, em quatro delas os animais apresentaram sintomas de aftosa.
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O governo do Paraná intensificou a fiscalização em todas as 30 barreiras sanitárias nas divisas entre o Paraná e estados vizinhos como medida de prevenção.
Esta semana São Paulo e Santa Catarina decidiram flexibilizar e permitir a entrada de alguns produtos de origem animal do Paraná.
A aftosa é uma enfermidade viral, muito contagiosa, de evolução aguda, que afeta naturalmente animais domésticos como os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. A doença causa lesões (aftas) principalmente na boca, gengiva, língua e casco dos animais.