Começou a vigorar, em março deste ano, a lei que estimula o consumo de peixe entre os estudantes da rede estadual do Paraná. Na prática, a mudança poderá reforçar o cardápio dos cerca de 1 milhão de alunos, visto que o peixe já faz parte da merenda.
Angelo Mortella, gerente do Departamento de Nutrição e Alimentação do Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional), explica que a ampliação do peixe no cardápio depende do orçamento aprovado na Lei Orçamentária Anual. Ainda não há uma projeção imediata de aumento no consumo entre os alunos.
Por ano, o Estado adquire cerca de 600 toneladas de peixe para a merenda dos estudantes. “O produto é adquirido para todos os alunos e a aceitabilidade é de praticamente 100%”, destaca o gerente.
Leia mais:

Cambé faz acolhimento emergencial para pessoas em situação de rua por conta do frio

Constrangimento de vendedor por causa de cabelo rosa resulta em indenização em Curitiba

Colisão frontal mata duas pessoas na BR 376 em Nova Londrina

PRF apreende mais de meia tonelada de maconha em veículo roubado
Mortella explica que a modalidade de compra para atender a novos produtores funcionaria de duas formas: por pregão eletrônico (pessoa jurídica), desde que atendam aos requisitos do edital, ou como cooperativa ou associação, por meio de Chamada Pública, também atendendo a exigências.
“O governo estadual tem investido pesado na segurança alimentar dos nossos alunos, inclusive com a oferta de peixe no cardápio, assim como com o Programa Mais Merenda, que oferta três refeições, por turno, aos estudantes de escolas públicas paranaenses”, completa.
BENEFÍCIOS
O presidente da Comissão Técnica de Aquicultura do Sistema Faep/Senar-PR, Edmilson Zabott, considera que a nova lei deverá beneficiar principalmente os produtores que não são integrados a uma cooperativa ou a uma planta frigorífica. “Essas plantas normalmente adquirem o peixe e vendem para grandes mercados”, pontua.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
