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Em Curitiba

Lei sobre motofrete pode ser modificada

Redação Bonde com CMC
21 ago 2012 às 19:23

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A lei que regulamenta o exercício profissional de motofrete em Curitiba pode ser modificada. Os vereadores aprovaram em primeiro turno, nesta terça-feira (21), projeto de lei que altera a norma vigente em vários pontos. O objetivo é adaptar a legislação em âmbito federal, conforme o Departamento Nacional do Trânsito (Denatran), previsto no Código de Trânsito.

Na defesa da proposta, foram destacadas quatro adequações significativas. São elas: a mudança da placa atual pela vermelha, como hoje acontece com os táxis; a possibilidade de continuar trabalhando mesmo após levar uma multa gravíssima; a utilização de veículos de terceiros, desde que com autorização por escrito do proprietário, e a exigência de que o condutor tenha, pelo menos, dois anos de habilitação na categoria, e não somente um, como a norma atual, que está em vigor desde 2006, estabelece.

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De acordo com os dados apresentados em plenário, a mudança de placa irá caracterizar os veículos que estão em serviço, oferecendo maior credibilidade à categoria e confiabilidade da população. Para isso, a matéria muda o artigo que especifica o tipo de registro dos veículos, passando o cadastro, que hoje é realizado da categoria particular ou aluguel, apenas para a aluguel e a espécie passageiro ou carga, somente para carga. "Atualmente, muitos assaltos são realizados com motos. Então, quanto maior for a caracterização, maior será a confiabilidade e menor o preconceito da população com os condutores", segundo a justificativa.

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Com a nova redação, os condutores só não poderiam trabalhar com o motofrete em caso de suspensão do direito de dirigir por 12 meses, como prevê a legislação de trânsito, e não mais quando punidos com apenas uma multa gravíssima.

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Os profissionais contratados deverão, ainda, conforme o projeto, ter formação especializada estabelecida pela Resolução 350, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A medida prevê que o curso seja oferecido pelo órgão executivo de trânsito no estado, tenha carga horária de 30 horas/aula e estrutura curricular com noções de direção defensiva, ética e cidadania, legislação, logística e atendimento ao cliente.


A proposta ainda acrescenta parágrafo único no artigo que prevê que a licença dos veículos deve ser renovada anualmente. Também torna obrigatória a apresentação da apólice de seguro de vida para os profissionais cadastrados na empresa que presta o serviço.

Se o projeto for aprovado também em segundo turno, nesta quarta-feira (22), e a lei sancionada pelo prefeito, entrará em vigor 90 dias após a data de publicação.


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