O desembargador Ruy Fernando de Oliveira, do Tribunal de Justiça, concedeu liminar favorável ao mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná (APP-Sindicato) contra o desconto nos salários dos professores que estão em greve desde o dia 27 de setembro. O diretor do Paranáeducação, Cláudio Bomfati, disse que a Secretaria de Estado da Educação só irá se pronunciar quando for oficialmente notificada. Ele adiantou, no entanto, que a intenção é recorrer da liminar.
Para o presidente da APP-Sindicato, Romeu Gomes de Miranda, a "ameaça do desconto nos salários é um dos fatores que está atrapalhando o avanço no movimento". Segundo ele, a descrença em que o governo cumpra os compromissos também seria uma das razões da greve não ter alavancado. Mesmo assim, o sindicalista estima que entre 40% e 50% dos professores estão aderindo ao movimento. O não desconto no salário, para ele, pode fortalecer o movimento.
Para a Secretaria da Educação, o percentual de adesão à greve é de aproximadamente 10% do quadro de professores. Estima também que, por dia, de 1 a 2% dos professoes estão voltando ao trabalho.
Leia mais:
Procon lança cartilha com orientações para compra de veículos usados no Paraná
Editora britânica elege passeio de trem do Paraná com um dos melhores do mundo
Inscrições para exames on-line de certificação do EJA começam nesta segunda-feira
Agências do Trabalhador do Paraná anunciam 17,3 mil vagas de emprego no Estado
Maringá - Professores e funcionários de mais três colégios de Maringá aderiram ao movimento grevista da categoria. De acordo com o presidente da APP Sindicato, João da Silva Alves, a paralisação dos servidores da rede estadual de ensino já atinge 60% em Maringá e região. Grevistas estão fazendo piquetes na frente dos colégios que continuam com aulas normais.