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Balanço de 2013

Mais de 150 mil caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz

Redação Bonde com Receita Federal
22 jan 2014 às 19:07

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Pelo terceiro ano consecutivo o Porto Seco de Foz do Iguaçu bateu o recorde de liberação de cargas, apesar da queda registrada nas importações, que foi motivada pelo câmbio desfavorável e pela quebra de safras nos países vizinhos.

Com o total de 154.520 caminhões liberados em 2013 (incremento de 1% em relação a 2012, quando foram registrados 153.004 caminhões) o recinto aduaneiro de Foz do Iguaçu foi o porto seco rodoviário de maior movimentação de cargas em toda a América Latina.

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As exportações brasileiras liberadas pelo recinto, impulsionadas pela cotação cambial favorável e pelo aumento da demanda no Paraguai, tiveram um incremento de 12% quando comparadas ao ano anterior, atingindo a cifra de US$ 3,32 bilhões (num total de 67.846 caminhões). No que toca às exportações realizadas pela tríplice fronteira, o Paraguai representou o destino de 89% do volume, ao passo que os restantes 11% tiveram como destino a Argentina e o Chile.

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Já as importações processadas no recinto tiveram queda de 8%, fechando o ano com um volume de US$ 2,33 bilhões (correspondentes a 86.618 caminhões). Tal queda é o resultado de forte retração ocorrida nas importações oriundas do Paraguai, que tiveram redução de 24%, em razão de problemas climáticos (geadas) registrados no vizinho país, que impactaram negativamente algumas safras, como milho e trigo.

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Na contramão dessa redução, as importações oriundas do Chile registraram um incremento de 15%, alcançando um total de US$ 454 milhões (equivalentes a 5.433 caminhões).


Do total de veículos com carga de importação que ingressaram no Porto Seco em 2013, 60% tiveram como origem o Paraguai, 34% a Argentina e 6% o Chile.

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Considerando-se as operações realizadas no âmbito do Porto Seco de Foz do Iguaçu, verifica-se nesta região fronteiriça a ocorrência de um superávit comercial da ordem de US$ 987 milhões, que corresponde à diferença positiva entre as exportações e importações processadas no referido recinto aduaneiro.


Indicadores de eficiência têm melhora significativa

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O Porto Seco de Foz do Iguaçu vem operando sem filas de espera desde o mês de fevereiro de 2013. Em 2012 o recinto operou com filas de espera que chegavam a dois dias (os caminhões tinham que aguardar no acostamento da rodovia e em outros locais, como postos de gasolina).


A permanência média no recinto para caminhões com carga de exportação no ano de 2013 foi de 19 horas, ao passo que no ano anterior essa média girou em torno de 38 horas. De maneira geral, esse resultado foi impulsionado por três projetos implementados em 2013: a nova sistemática de senhas de exportação, introduzida pela concessionária Elog Logística (através da qual o exportador já apresenta a documentação da carga previamente à entrada do caminhão no recinto); a alteração dos percentuais de parametrização de canais (redução de cargas selecionadas para o canal vermelho, que exige a verificação física da mercadoria); e o novo fluxo de exportação (que permite a liberação da carga parametrizada para o canal verde sem a intervenção da Receita Federal), estes dois últimos conduzidos pela Receita Federal.

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Já na operação de importação diurna o tempo médio de permanência em 2013 caiu para 41 horas (no ano anterior foi de 56 horas). As principais medidas que resultaram nessa redução foram a instalação do scanner de cargas pela concessionária Elog Logística e a maior integração de procedimentos entre o Ministério da Agricultura e a Receita Federal.


Por fim, na operação noturna (usada para o escoamento da safra paraguaia) foram registrados os melhores resultados. Em 2013 o tempo médio de permanência foi inferior a sete horas. Mais da 65% dos veículos dessa operação atualmente têm sido liberados em menos de três horas (em 2012 os veículos aguardavam em média 15 horas para serem liberados).

Esses resultados foram possíveis graças ao scanner de cargas instalado no recinto e, principalmente, à atuação do Ministério da Agricultura no Paraguai, o que possibilitou a verificação antecipada do veículo no que toca a aspectos fitossanitários.


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