As câmaras municipais de Cascavel, no oeste do estado, e de Maringá, no noroeste, aprovaram ontem projetos de lei que proíbem a comercialização e o uso das pulseiras coloridas de silicone, que representam um "jogo sexual". Quem consegue arrancá-la do braço de alguém, tem direito a uma retribuição, que ir desde um beijo até uma relação sexual.
A discussão em tordas das pulseirinhas ganhou contornos nacionais depois que uma menina de 13 anos foi estuprada por três rapazes quando usava o adorno e um deles a arrebentou.
Em Cascavel, o projeto foi de autoria de Airton Camargo (PR) e proíbe o uso da pulseira em escolas do município.
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Em Maringá, o autor é o vereador Luiz do Postinho (PRP), que além de proibir o uso, veda a comercialização para menores de 18 anos. O comerciante que desrespeitar a norma pode ser multado e até ter o alvará cassado.
Em Londrina, além de uma portaria da Vara da Infância e Juventude, um projeto já foi aprovado na Câmara para impedir a venda e o uso das "pulseirinhas do sexo".