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Mapeamento das araucárias no Paraná levou dois anos

Maigue Gueths - Folha do Paraná
09 dez 2000 às 17:55

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Denominado "Estratégia de Conservação da Floresta com Araucária para o Estado do Paraná", a pesquisa faz parte de um projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Biodiversidade Biológica Brasileira (Probio), do Ministério do Meio Ambiente. Elaborado com recursos do Banco Mundial e Fundo para o Meio Ambiente Mundial, através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), coube ao Paraná desenvolver esse sub-projeto. A idéia é mapear as araucárias, definindo a quantidade e qualidade das espécies, bem como as prioridades para conservação e manejo das áreas e propor políticas públicas.

Para chegar a esses números, técnicos da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef) estão trabalhando há dois anos. Além de utilizar imagens do satélite Landsat de 1998 e 1999, os pesquisadores também passaram nove meses em trabalho de campo. Foram percorridos 24 mil quilômetros e visitados 304 pontos. "Além de avaliar os locais também fizemos várias entrevistas com moradores mais antigos para saber o que existia antes", conta o biólogo Ricardo Miranda de Britez.

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O trabalho, na verdade, faz parte de um projeto ainda maior, demominado "Conservação do Bioma Floresta com Araucária". Nesse sentido, os pesquisadores apresentaram outra novidade. Segundo eles, a área original de florestas de araucária no Paraná, chamado de Bioma era de 8,3 milhões de hectares, o correspondente a 41,5% da área total do Estado. Até então utilizava-se como parâmetro os dados obtidos pelo alemão Maak, em 1981. Segundo ele, essas formações ocupavam 7,3 milhões de hectares, ou 37% da área do Estado.

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Na área de araucárias, concluiu-se que 1,2 milhão de hectares (14,04% da área do bioma) corresponde a florestas em estágio inicial de sucessão, que compreende, por exemplo, os bracatingais e capoeiras mais desenvolvidas, portanto de menor diversidade. Outros 1,2 milhão (14,47% da área do bioma) são de estágio médio, que apresentam uma série de situações distintas. São áreas abandonadas e não degradadas ao longo de mais de 30 anos ou áreas que eram florestas bem desenvolvidas e houve degradação intensa ou locais onde florestas são bosqueadas para criação de gado ou produção de erva-mate.

O estudo também envolveu a área de campos naturais, com 3,3 milhões de hectares, correspondendo a 16,5% da área do estado.


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