A já famosa "Marcha da Maconha", encabeçada por defensores da liberação do consumo da droga, está prevista para ser realizada em novembro, em Maringá. Mas, antes mesmo da confirmação, o possível evento já causa polêmica na cidade.
A vereadora Marly Martin (DEM) apresentou requerimento na Câmara Municipal de Maringá solicitando que o prefeito não autorize a realização da passeata, caso seja solicitada permissão pelos organizadores. "A maconha é uma droga e sua venda, transporte ou uso são ilícitos; promover um evento público em favor de sua liberação constitui crime de incitação ao uso", argumentou a vereadora em entrevista à Rádio CBN Maringá. "Temos que ajudar os dependentes a se livrarem do vício e não incitar mais gente a usar a droga".
O vereador Heine Macieira (PP), no entanto, foi um dos grandes opositores da vereadora neste embate. Embora diga ser contra a legalização da maconha, afirmou ser legítimo o direito de manifestação do pensamento. "A Constituição Federal diz que é livre qualquer manifestação de opinião", defendeu, também em entrevista à emissora.
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Marly Martin rebateu: "É livre a manifestação e a defesa de coisas lícitas, não de coisas ilícitas: defender a legalização da maconha é como defender a legalização de outros crimes, como a pedofilia e o homicídio".
A vereadora pediu o arquivamento do requerimento e disse que encaminhará ofício ao prefeito fazendo a mesma solicitação: que não permita a realização da "Marcha da Maconha". (Com informações da Rádio CBN Maringá).