Residentes de medicina de todo o País iniciaram várias manifestações que fazem parte da Campanha Nacional de Valorização da Residência Médica. Eles reivindicam o reajuste da bolsa auxílio em 75%. Em Curitiba, os residentes promoverão, na quinta-feira pela manhã, uma passeata que vai do Hospital Evangélico, no bairro Champagnat até a Boca Maldita na Rua XV de Novembro. Entretanto as atividades de urgência e emrgência serão mantidas. Os organizadores da passeata estimam que cerca de 80 residentes participem do evento.
De acordo com o tesoureiro da Associação Nacional dos Médicos Residentes, Samuel Dobrowolski, o salário dos estudantes está defasado há mais de oito anos. Representantes da associação tiveram uma reunião com o Ministro da Educação, Paulo Renato, mas apesar de o ministro ter garantido o reajuste de 23% aos residentes recuou da decisão. "Por isso estamos nos mobilizando. Tentamos negociar, mas não obtivemos sucesso", contou. Caso suas reivindicações sejam atendidas, o salário passará de R$ 1.090,00 para R$ 1.800,00 por 60 horas semanais de trabalho.
Atualmente existem cerca de 450 residentes de medicina em todo o Estado. Só no Hospital das Clínicas, em Curitiba, trabalham 230 estudantes. No Hospital Evangélico, 150 e no Hospital Cajuru (ambos em Curitiba) 80 residentes. Em todo o País, 17 mil residentes atuam nos hopitais do Brasil.
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O residente exerce as mesmas funções dos médicos na maioria dos ambulatórios e pronto-socorros dos hospitais e postos de saúde. A atividade é obrigatória nos dois últimos anos de faculdade, já que faz parte da grade curricular do curso de medicina.