Os funcionários públicos de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), voltaram ao trabalho nesta terça-feira (10) em meio período, cumprindo determinação judicial. Com isso, serviços de educação, saúde e segurança passam a funcionar com 50% da carga horária.
Segundo um dos sindicatos que organiza o movimento, o Sifar (Sindicato dos Funcionários e/ou Servidores Públicos do Município de Araucária), uma assembleia às 10h de hoje, em frente à prefeitura, deve decidir o futuro da mobilização. A greve começou na última quarta-feira (7) e teve adesão de mais de 70 categorias. O município possui cerca de cinco mil funcionários de carreira, sendo que 2,2 mil são professores.
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), divulgada na última sexta-feira (6), porém, obrigou pelo menos metade dos servidores a trabalharem durante a paralisação. Quem descumprir a determinação estará sujeito a uma multa diária no valor de R$ 25 mil.
Reivindicações - O objetivo da greve é pressionar o prefeito da cidade, Olizandro Ferreira (PMDB), a conceder reajuste salarial de 6,7%, com reposição da inflação. O poder público informou, no entanto, que não tem possibilidades financeiras de arcar com o aumento reivindicado.
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"A nossa folha há quatro anos era de R$180 milhões e em 2012 fechou em R$ 280 milhões. O município nos últimos três anos teve uma arrecadação muito boa de ISS (Imposto sobre Serviços) devido à obra na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da Petrobras). Mas essa obra terminou e hoje enfrentamos uma grande dificuldade financeira", justificou o secretário de Gestão de Pessoas, Rodrigo Lichtenfels.