A Microsoft Brasil anunciou na segunda-feira o protótipo de um equipamento de acesso público à internet voltado a bibliotecas, escolas e bancos, que estará disponível no país nos próximos 120 dias a preços entre US$ 290 e 350.
"Trata-se de um produto para universalizar o acesso à internet", disse Celso Winik, diretor de sistemas embarcados da Microsoft para a América Latina.
O produto chama-se Estação Comunitária Online (ECO) e é um dispositivo com processador National Media GX de 233 MHZ, modem de 56k BPS, 32 megabites de memória RAM e 16 megabites de memória de longo prazo.
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O ECO inclui ainda saídas USB paralela e serial, e não tem disco rígido ou dispositivos de mídia como o de CD. O sistema operacional usado é o Windows CE 3.0 em português.
Um dos possíveis clientes do produto - que é uma iniciativa da Microsoft Brasil e da nacional Bematech, contou com investimentos de US$ 1,5 milhão de dólares e foi iniciado há seis meses - é o Bradesco.
"Estamos querendo usar o produto para dar acesso à internet em todas as nossas 2.600 agências", disse Cândido Leonelli, diretor de produtos especiais do Bradesco.
Apesar do otimismo das empresas quanto à democratização do acesso à rede no país, o Bradesco, que é um dos principais interessados no ECO, acha que o preço - que não inclui impostos e monitor - ainda precisa ser melhor discutido entre os parceiros.
"Como cliente, sempre acho o preço caro. A saída seria otimizar o produto em termos de hardware, afirmou Leonelli.
A Microsoft conta como parceiros no projeto do ECO as principais fabricantes de computadores do país - Itautec, Metron, Positivo e Procompe.
A gigante de software disse que não tem expectativas de vendas definidas para o ECO, mas o diretor de marketing da empresa, Marcelo Moncau, afirmou "que o tamanho do mercado público do país pode ser do mesmo tamanho do varejo, com pontos de presença do ECO em postos de combustível, por exemplo."
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