O Ministério da Agricultura publicou nesta quinta-feira (24) a Instrução Normativa Nº 36, que reduz as áreas de risco sanitário no Paraná e Mato Grosso do Sul. A decisão foi tomada diante da evolução das ações sanitárias e das atividades de vigilância e fiscalização executadas nos dois Estados, que evitaram a disseminação da febre aftosa para outras regiões do País.
O ministro Roberto Rodrigues estaria cumprindo o que anunciou ao reduzir a área de risco sanitário. "Isso facilita o trânsito de animais, produtos e subprodutos dentro do Estado, fora do Estado e fora do País. É mais uma demonstração de confiança do Ministério e dos organismos internacionais depositada no trabalho sério e qualificado, desenvolvido pela nossa equipe e por nossos produtores. Esperamos que os estados vizinhos de São Paulo e Santa Catarina, bem como o Rio Grande do Sul, também reduzam as restrições que ainda mantêm, de forma exagerada, quanto aos produtos e subprodutos paranaenses", afirmou.
Para o secretário da Agricultura em exercício, Newton Pohl Ribas, a flexibilidade é uma demonstração de que o Ministério da Agricultura entendeu que o Paraná cumpre todo o protocolo de fiscalização.
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* No Paraná, a área de risco agora passa abranger apenas um raio de 10 quilômetros em torno das quatro propriedades que foram alvo de suspeita de aftosa. As quatro propriedades estão localizadas nos municípios de Amaporã, Loanda, Grandes Rios e Maringá.
No caso de Mato Grosso do Sul, a flexibilidade atinge os municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, e a parte dos municípios de Iguatemi e Itaquiraí incluída na área de segurança sanitária estabelecida a partir de focos de febre aftosa, delimitada pela equipe Técnica dos Trabalhos de Campo e sancionada pela Coordenação Geral do Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas (GEASE), daquele Estado.