Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em Curitiba

MP cumpre 15 mandados em operação contra fraudes no Fisco Estadual

Redação Bonde com MP/PR
07 mai 2015 às 13:09

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério Público do Paraná cumpriu nesta quinta-feira (7), 15 mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz substituto da 11ª Vara Criminal de Curitiba contra envolvidos em sonegações do Fisco Estadual. A Operação Papel – 2ª Fase foi realizada pela Promotoria de Justiça de Proteção à Ordem Tributária e pelo GAECO de Curitiba.

As prisões foram pedidas em decorrência de 30 denúncias, já oferecidas à Justiça no final do ano passado, pela Promotoria de Proteção à Ordem Tributária, e que envolvem 25 denunciados, entre os quais cinco contadores, um advogado, um auditor da Receita Estadual e empresários do ramo de indústria, edição e impressão gráficas, e comércio e importação de papeis.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a Promotoria, a quadrilha sonegou valores que somam R$ 115 milhões em ICMS (já corrigidos, incluindo multas). Esse montante já está devidamente inscrito em dívida ativa pela Receita Estadual. Estima-se, porém, que o valor encoberto seja ainda maior, e que envolta, também, sonegação de impostos federais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Processo de modernização

Nova lei elimina reteste e permite reagendamento gratuito de exames no Detran em 30 dias

Imagem de destaque
Com rajadas de vento

Região Sul do Brasil tem previsão de tempestade para o final de semana

Imagem de destaque
Salários de até R$ 10.608,27

UEM divulga edital para a contratação de 65 professores por meio de teste seletivo

Imagem de destaque
Das 6h até as 16h

BR-376 em Sarandi será interditada para obra de novo viaduto no domingo


Modo de atuação

Publicidade


Nas denúncias oferecidas à Justiça, o MP-PR ressalta que, desde 1991, os acusados vinham atuando em Curitiba e região metropolitana (com ramificações também em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro), época em que abriram a primeira empresa. De lá pra cá, foram constituídas cerca de 80 empresas, com a participação de mais de 200 pessoas (a maioria delas, utilizadas no esquema criminoso como "laranjas").


De modo geral, a quadrilha utilizava o nome de funcionários do baixo escalão das próprias empresas – seja sob ameaça de perda de emprego ou promessa de pequenas vantagens –, para constituir, fraudulentamente, as pessoas jurídicas. Dessa maneira, os verdadeiros proprietários se ocultavam, agindo por fora na sonegação do ICMS. As empresas, então, iam acumulando dívidas fiscais e, por estarem em nome de "laranjas" sem rendimento, não havia garantia de pagamento com o fisco. Quando as empresas já estavam "afundadas" em dívidas, eram fechadas de forma ilegal, com o auxílio, muitas vezes, do auditor da Receita integrante da quadrilha (só ele teria recebido propina de valor nominal de cerca de R$ 500 mil, sem correção).


Denúncias

Os envolvidos foram denunciados à Justiça por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, lavagem de ativos e formação de quadrilha. As ações penais, de autoria da promotora de Justiça Lucimara Rocha Ernlund Iegas, tramitam perante a 11ª Vara Criminal de Curitiba.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo