O MP-PR (Ministério Público do Paraná) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ofereceram na terça-feira (2) a denúncia de quatro policiais militares envolvidos no crime de peculato. O crime teria acontecido em 2020, quando os oficiais teriam se apropriado indevidamente de equipamentos e jogos eletrônicos no valor de R$ 116 mil. Além do crime de peculato, o MP também solicitou a perda das patentes e dos cargos públicos, assim como a devolução do valor.
O crime de peculato está previsto no Artigo 312 do Código Penal, que define o crime como “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. A pena prevista é de reclusão de 2 a 12 anos e multa.
Jorge Barreto, promotor de Justiça e coordenador do Gaeco em Londrina, explica que a informação sobre o delito chegou até o MP durante a Operação Imperium, em 2021, que investigava uma organização criminosa especializada em jogos de azar, que contaria com a participação de policiais da região de Londrina.
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“Durante o cumprimento das medidas judiciais de busca e apreensão e de prisão, o celular de um dos policiais militares investigados foi apreendido. Após a autorização judicial, foi feita a análise e nós encontramos informações, como mensagens e imagens trocadas entre os policiais envolvidos, que apontavam para esse delito”, explica. O caso aconteceu no dia 5 de maio de 2020.
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