O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia contra a ex-diretora regional do Instituto Ambiental do Paraná, em Ponta Grossa, Elma Nery de Lima Romanó, e mais 18 pessoas, suspeitas de envolvimento com compra e venda de autorizações para o corte ilegal de árvores. Todos foram detidos durante a Operação Floresta Negra, realizada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em outubro.
Segundo a promotora Dorides Guerra Pires, da 12ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, Elma foi denunciada, porque há indícios que ela teria se aliado a Samuel José Freitas Moura, 25, e Luiz César Santos, 49, para cometer crimes contra a administração pública, falsidade ideológica e contra o meio ambiente. Samuel seria funcionário de uma organização não-governamental e vistoriador do IAP, com a autorização de Elma, e Luiz César, seria engenheiro do instituto.
"Há indícios que os denunciados tenham se associado para obter lucros com as autorizações de corte ilegal de árvores", afirmou a promotora. Dorides contou que o MP deve acompanhar toda ação penal. Ela também informou que solicitou perícia nas assinaturas de Elma, que estão nas autorizações ilegais.
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A Operação Floresta Negra teria posto fim ao grupo responsável pelas autorizações irregulares, emitidas por funcionários do IAP a fazendeiros e madeireiros.
As informações são da AEN.