O ex-delegado-geral da Polícia Civil João Ricardo Keppes Noronha negou nesta quinta-feira, em depoimento na 8ª Vara Criminal de Curitiba, que tenha recebido qualquer dinheiro de Paulo Mandelli e Joarez França Costa, o "Caboclinho". Os três são réus de investigações do Ministério Público (MP) estadual, acusados de corrupção. Noronha sustenta que as denúncias partiram de inimigos e que as provas em posse do MP são forjadas.
Caboclinho e Mandelli teriam pago a construção de um galpão de 600 metros quadrados em Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba, para Noronha em 1999. Na época, Noronha era delegado-chefe da Divisão de Segurança e Informações (DSI) da Polícia Civil. Em 2000, o Ministério Público encontrou na casa de Caboclinho o contrato firmado entre Noronha e a empresa Braspostes, que executou a construção do galpão, por R$ 16,8 mil. Porém a apreensão de canhotos de cheques levou os promotores a acreditarem que quem pagou a obra foram Mandelli e Caboclinho.
A ação do MP que investigava o caso foi desmembrada em três. Caboclinho está preso desde abril de 2000, e por isso a sentença do juiz sobre ele deve sair antes das outras. Mandelli, que tem várias prisões decretadas, está foragido e por isso a ação contra ele está paralisada.
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Leia mais da reportagem de Rosana Félix na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina/Folha do Paraná