A nova versão do Napster, a beta 10, acaba de chegar à internet com uma novidade que não deve agradar aos usuários: o programa vem com a capacidade de identificar marcas digitais em músicas MP3 protegidas por direitos autorais.
A Napster, que licenciou a tecnologia da norte-americana Relatable no mês passado, diz em seu site que está adotando o novo recurso na versão 2.0 beta 10 para cumprir a ordem judicial que impede a troca de canções com direitos autorais.
O software lê as marcas digitais, características sonoras dos arquivos musicais, e vai ajudar a impedir que usuários façam downloads de músicas sem a permissão das gravadoras.
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De acordo com um estudo divulgado na semana passada pela Webnoize, o acesso ao serviço da Napster caiu 36% em abril. No entanto, mais de um bilhão de arquivos de música foram trocados no mês passado, levando a indústria fonográfica a reclamar, dizendo que a companhia não está cumprindo adequadamente a ordem judicial de 5 de março.
Conforme a Napster tentava bloquear a troca de arquivos, muitos usuários conseguiram encontrar meios de burlar os mecanismos de rastreamento. O mais simples deles foi simplesmente mudar a ordem das letras nos nome dos arquivos para que a companhia não conseguisse filtrar para fora de seus sistemas as milhares de músicas protegidas que constam de uma lista elaborada pela Riaa (associação das gravadoras dos EUA).
O serviço da Napster já atraiu mais de 60 milhões de usuários que trocam arquivos de músicas de graça pela internet. As maiores gravadoras do mundo processaram a Napster em dezembro de 1999, alegando que a empresa violava direitos autorais, gerando perdas de bilhões de dólares para a indústria fonográfica.
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