A Vara da Fazenda Pública de Centenário do Sul (Região Metropolitana de Londrina) determinou a indisponibilidade de bens de nove réus da Operação Casa de Papel, investigação do Ministério Público do Paraná que apura a prática de crimes cometidos por agentes públicos e empresários contra diversas prefeituras do Norte do Estado.
A decisão, em caráter liminar, atende pedido feito em ação civil pública ajuizada pelo núcleo de Londrina do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa). Cada um dos citados deverá ter bens bloqueados até o limite de R$ 172.067,88, que tem como objetivo garantir eventual ressarcimento dos danos causados ao erário.
De acordo com o coordenador do Gepatria, o promotor de Justiça, Renato de Lima Castro, a organização criminosa atuou para fraudar procedimento licitatório promovido pela administração de Centenário do Sul em 2015, e voltado à contratação de prestação de serviços especializados de encaminhamento de documentos, ofícios, petições e requerimentos e de recepção e traslado de servidores e autoridades municipais.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Segundo demonstraram as investigações, o certame foi criado para o desvio de dinheiro dos cofres públicos, já que tal prestação de serviços insere-se no rol "de atividades inerentes ao regular funcionamento da Administração Pública." Ou seja, no entendimento do MP, não haveria necessidade de terceirizar tais atividades.
Continue lendo na Folha de Londrina.