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"Novembro" volta a Curitiba

Elisa Marilia Carneiro - Folha do Paraná
09 fev 2001 às 12:31

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O cenário é o dos anos 60. Isso significa psicodelismo, hippies, pílula anticoncepcional, black power, women"s lib, gay power, pop...- o maior confronto que a humanidade já enfrentou entre o conservadorismo e o revolucionario. A peça "Novembro", escrita e dirigida por Silvia Monteiro volta em cartaz a partir de hoje, às 21 horas e permanece até o dia 4 de março, de sexta-feira a domingo, no Teatro Cleon Jacques.

O contraste de costumes e idéias é o foco principal da comédia. O texto aborda um encontro improvável entre um rico empresário inglês e uma típica representante da contra cultura americana. A bomba explode e o amor também. O moço apaixona-se por Sara e prova seu amor com o abandono de preconceitos e a compreensão de um novo modo de viver.

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Segundo o ator e produtor Luiz Carlos Pazello, o tema da peça foi inspirado num filme que ele assistiu há muitos anos em Nova York. "Fiquei com a história na cabeça e fiz um projeto para a Lei Municipal de Incentivo. Foi aprovado e em novembro fizemos uma estréia fechada, agora estamos voltando numa temporada mais longa".

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A peça é muito divertida e séria ao mesmo tempo. Tudo começa quando o típico inglês conservador, Charles (vivido por Luiz Carlos Pazello) vai para Nova York expandir sua empresa e tem de regularizar a carteira de motorista. No teste encontra a americana "hiponga" Sara, vivida por Célia Ribeiro, que fica perturbando querendo que ele passe as respostas. A inspetora acha que é o moço quem está "colando". No final da prova, a moça vai pedir desculpas. Ele fica brabo, mas ela insiste para sairem à noite.


Depois do tumultuado encontro, passam a conversar, rir, sair juntos. Até o dia 30 de outubro, quando Sara convida o moço para viver com ela o mês de novembro e somente esse mês. Ela tem 23 anos e vai morrer. Ele, 30 e muitos. Nesse tempo Charles apaixona-se perdidamente por Sara, mas aprende a viver de maneira muito mais fácil e intensa.

Serviço: Peça "Novembro", de hoje ao dia 4 de março, de sexta-feira a domingo, sempre às 21 horas, no Teatro Cleon Jacques, no Parque São Lourenço.


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